São tantas historias e tanta
coisa que já me aconteceu que se você for daquelas pessoas de se sentir único iria
chorar.
Pular em um barco que não se
conhece a tripulação nem a rota é complicado. Você não sabe os limites e até
onde o barco consegue chegar.
Mas a gente sabe que é
sempre legal conhecer outros barcos, outros portos.
Se eu fosse aconselhar meu
filho diria:
“ Você precisa aprender a
nadar, ter um curso básico de salvamento, boa interpretação de texto, conhecer
os limites físicos do seu corpo e principalmente entender o Não.”
De fato isso serviria a
qualquer pessoa. Mas a questão não é
servir e sim adaptar de forma que você entenda, aceite e faça.
Conselhos sempre são legais,
mas se tornam realmente validos quando se entende o sentido.
Levei anos para entender “aquela
situação que me aconteceu aos 14”. É
sempre uma pratica constante, analise, meditação.
Não é porque você é você que
tudo fará sentindo, que será obvio e claro. As vezes ouvimos todo mundo ao
redor mas não sabemos o som da nossa voz.
É tão triste imaginar que
pessoas morrem o tempo todo sem saber quem são.
Preocupamos com todos ao
redor, ajudar, ajudar e ajudar.
Mas nunca conseguimos ajudar
a nós.
Pare de se culpar pelos
planos que fez e não deu certo, os amigos que não estão por perto, não machucar
os sentimentos das pessoas. Quando você se atenta a isso a todo o momento deixa
os seus de lado. Você ajuda melhor
quando se ajuda.
Esquece essa de ajudar mais,
se concentre em ajudar melhor.
É preferível tem uma pessoa
ao seu lado e saber que está bem do que 15 que estão precisando sempre mais e
mais.
A independência é uma
amostra de que a relação deu certo, estar junto de alguém é compartilhar e
construir. Não existe essa de somar, você não joga coisas para ser mais, mas
sim ajuda a construir e deixa forte.
Não precisa ser mais ou ser menos, só precisa ser você.